Nas vestes de Sociólogo, Atanagildo Paulo comenta "Grande Entrevista" e "Especial Zimbo" de 23 de Fevereiro, que teve como convidados Abel Chivukuvuku e Sousa Jamba.

Fotografia: Reprodução
Depois da Entrevista prestada às duas melhores Estações de Televisão em Angola, fazem-se sentir as opiniões à volta da mesma. Coincidentemente, no mesmo dia e hora (ontem 21h), as telas em Angola, focaram duas grandes personalidades ligadas   à duas maiores  forças políticas da oposição em Angola. Por um lado Sousa Jamba (TPA 1), e Abel Chivukuvuku (TV ZIMBO).

Perguntariam quem é Sousa Jamba; mas, para muitos, dispensa apresentações. Sousa Jamba, nasceu no Planalto Central de Angola, muito cedo teve de emigrar para os estados Unidos da América. No seu regresso  à Angola, tem vindo a prestar inúmeras entrevistas, e a mais recente aconteceu ontem (23.02.2018).

Nas vestes de sociólogo, Atanagildo Paulo comenta a entrevista em foco: 
"Primeiro quero dizer a entrevista com Sousa Jamba, na minha apreciação, visava somente ouvir o parecer de um filho da terra, sobre o país que o viu nascer, depois de ter ficado muitos anos fora dele. Agora, facto dele falar falar fluentemente o dialeto da sua região, vou tratar por dialeto, porque lingua materna é aquela que o individuo experimenta logo após o nascimento, só mostra que ele não esqueceu as suas raízes. Sobre o regionanalismo, eu penso que vai existir sempre. Só espero que nunca seja acentuado demais e cause divisionismo. Qualquer um fica feliz quando se fala do seu país, mas fica mais feliz ainda quando se lhe fala da sua província".

Como fazedor de cultura e perito em Literatura, questionou-se ao Sociólogo se já teve contacto com o livro o Patriota, o Atanagildo Paulo foi peremptório:
"Primeiro quero dizer a entrevista com Sousa Jamba, na minha apreciação, visava somente ouvir o parecer de um um filho da terra, sobre o país que o viu nascer, depois de ter ficado muitos anos fora dele. Agora, facto dele falar falar fluentemente o dialeto da sua região, vou tratar por dialeto, porque lingua materna é aquela que o individuo experimenta logo após o nascimento, só mostra que ele não esqueceu as suas raízes. Sobre o regionanalismo, eu penso que vai existir sempre. Só espero que nunca seja acentuado demais e cause divisionismo. Qualquer um fica feliz quando se fala do seu país, mas fica mais feliz ainda quando se lhe fala da sua província."

"Quanto ao gosto revelado por Sousa Jamba em ouvir certos músicos da Província do Huambo, como Vini Vini, Bessa Teixeira e Chissica, "AP", expressou-se da seguinte forma:
É sempre bom quando alguém experimentando outras realidades e aparentemente melhores, em relação ao seu país de origem, não se desliga do que é. Alias, isto é o normal. Aprender com os outros, mas esquecer o que você é. Todo aquele que faz o contrário devia ter vergonha de assumir-se como tal."

"Sobre a entrevista de Abel Epalanga Chivukuvuku, o Sociólogo afirmou de forma categórica:
Quanto ao Especial Zimbo, em que teve como convidado o Presidente da CASA CE, Abel Epalanga Chivukuvuku, fiquei com imprensão da existencia de alguma falta de preparação do jornalista. O maior problema do jornalismo Angolano está na qualidade das questões. Sente-se que as perguntas são colocadas com alguma tendência e mesmo a pré produção, só são na busca de aspectos negativos sobre o entrevistado ou sobre o trabalho em que este está envolvido. E, os entrevistados passam a ver nos jornalistas, uma especie de adversários, quanto as suas estratégias de conduta. Pareceu-me também que havia um certo querer por parte do jornalista, de que o presidente da Casa afirmasse que há conflito dentro dela. Também talvez não estivesse muito atento as respostas, repetia demais as perguntas, o que estava a tirar alguma qualidade na conversa. Isto fazia com que o entrevistado dissesse sempre "é como ja disse". É bem verdade que em alguns casos o presidente da Casa também m fugia das questões colocadas, não respondia com precisão. Mas, a grosso modo, apresentou a sua visão sobre o país, o OGE 2018,os desafios da coligação no ambito das eleições autárquicas e gerais, enfim, disse algo fundamental sobre o seu futuro. " Não importanta se vou servir o país como dirigente o militante de base, o importante é ser útil para o cidadão."

Enviar um comentário

0 Comentários