Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, mestre, que estava sempre na frente do povo ministrando, antes do encontro com Jesus, ensinamentos da pimpa.
A inteligência humana é fértil, dai, presumo, muitos fariseus absorveram o charme e paleio que Nicodemos lhes passava.
Consciente do vazio que havia em si, no contacto com o povo conheceu a fama e testemunhos dos actos de Jesus; sabendo que o autor do assunto que pulsava o coração do povo estava por perto caiu em reflexão, um claro exercício de uma pessoa mentalmente sã, comprometida a viver livre, sem qualquer encenação.
Regenerado, o doutor da lei entre o fariseus decidiu conhecer o rosto e voz de Jesus que, só mesmo de ouvir por terceiros o que Ele fazia, desbaratou todo teatro que Nicodemos passava para o povo.
Então, para não borrar a postura, típico dos doutores da pimpa, esperou até anoitecer, encheu-se de coragem e foi ter com Jesus.
Jesus lhe recebeu e o que sucedeu consta no livro de João 3.
O interessante nesta história é que Nicodemos teve coragem de reconhecer o vazio que havia em si, cansou de fase teatro enganando o povo, ouviu falar de Jesus o mestre da verdade, foi ter com Ele e deixou de ser o doutor da pimpa.
Nicodemos superou-se! Seguramente, depois de ter encontrado Jesus a mensagem que passou para o povo era revolucionária, quando comparada à anterior.
Há muitos Nicodemos na era de um mestre da pimpa. Não têm coragem de ouvir a fama e actos de um Jesus que ensina com verdade, por isso, por escolha própria, mesmo com licenciaturas, mestrados e doutoramentos, continuam sendo isto, doutores da pimpa.
São autênticos encenadores. Não aprendem!
Por serem doutores da pimpa, quando conhecem alguém que fala e publica Jesus, perseguem, espezinham, matam e gabam-se...
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